quinta-feira, 19 de março de 2009

O ser jornalista


No jardim de infância, aos 6 anos, pensei que quando me tornasse adulta sejá lá oque fizesse não seria nada relacionado ao português e suas complicadas regras gramaticais. Na sexta serie, já superado o periodo de alfabetização, conclui que me dedicaria a historia devido a minha curiosidade sobre o passado. Durante o ensino médio decidi que seguiria a carreira literaria, graças a minha paixão pelos livros, a criatividade e o talento para escrever. Em fim decidi por jornalismo. Pois meu objetivo não era a carreira academica e gostaria de ser escritora.
Quando se inicia o primeiro periodo letivo na faculdade, passa-se pelo primeiro divisor de águas. No qual ou o aluno se encontra, ou não se enquadra no curso. Descobri- me então. O ser jornalista envolveu- se em mim. As minhas necessidades iam de encontro com a futura função escolhida. Atividade do aprender constante, de especular sobre tudo e disceminar idêias. Neste pequeno periodo: Expandi fronteiras intelectuais e descobri que podia mais do que acreditava. Creio que o jornalista é o desbravador do novo século, pois escancara ao mundo a informação.

O bicho brasileiro


Quem é o homem brasileiro? Sabemos que o nosso povo é contituido de varias etnias. Sabemos também que fomos colonizados durante anos pelos europeus, e que agora o somos por nossos primos norte americanos.

Sabemos tantas coisas sobre o Brasil e mesmo assim não conseguimos "andar com as proprias pernas". Queremos crescer como nação, ter direitos, no entanto ainda somos estigmatizados como país colonia habitado por selvagens. Está presente a sensação de que ainda somos aqueles pobres mestiços sem vontade de 200 anos atrás.

Onde está a américa para os américanos? Certamente essa regra não inclui o Brasil. De quem é a amazônia, é nossa ou dos "estrangeiros"? É possivel que em pleno século XXI ainda vemos escoar nossa riquesas e nada fazemos. Gritamos que somos patriotas mais não valorizamos nossa cultura.

De quem é o Brasil afinal? Certamente nesse momento não é dos Brasileiros.

De Barba, Cabelo e Bigode


Quem foi que disse que não existe Campeonato Mundial de Barba e Bigode? Está completamente enganado! O americano Phil Olsen é a prova viva do torneio que acontece uma vez a cada dois anos. Ele é capitão e um dos fundadores do Beard Team USA, Equipe Norte-Americana de Barba.


A próxima competição Mundial de Barba e Bigode acontecera em Anchorage, Alasca, no dia 23 de maio de 2009. As categorias do campeonato são baseadas na Associação Alemã dos de Barba. Mas frequentemente sofrem mudanças feitas pela associação anfitriã do país sede. As seleções são feitas por jurados que podem variar entre "hair stylists" profissionais e celebridades ou outros escolhidos pelos anfitriões. Os julgamentos não possuem critérios, os juizes simplesmente escolhem a barba ou bigode que melhor lhes parecem dentro da categoria.


O processo de preparação do candidato é lento. São anos cultivando a barba com cuidado. E no dia do torneio os barbudos arrumam as "madeixas" com especial decoração. No ano passado, por exemplo, na Inglaterra, Elmar Weisser, que venceu na categoria estilo livre de barba cheia, passou quatro horas estilizando sua barba em uma réplica da Tower Bridge de Londres.


Segundo Phil Olsen, para os marinheiros de primeira viajem que querem deixar a barba crescer, é necessário fazer uso do xampu e condicionador e, estilizá-la muito bem usando uma escova de qualidade. E ainda aconselha os marmanjos, de que para atrair as moças não é preciso raspar a barba e, sim que aja uma boa dose de aceitação da natureza masculina. E revela que gostaria que as mulheres possuíssem barba também!

A cantina do IESB


A cantina da faculdade IESB funciona de segunda a sexta o dia todo, inclusive à noite. Os seus serviços são dirigidos para alunos e funcionários da instituição. O cardápio da cantina é extenso, ela oferece salgados, sanduíches e etc. Larissa Galvão, estudante de jornalismo prefere o "pão da vovó". Já Diego Ponce de Leon, colega de turma de Larissa gosta mais do folheado.
A cantina é bastante movimentada nos intervalos da manhã. A estudante Mariana Mota reclama da demora na fila que é grande nesses horários. “Os preços são altos”, diz ela, “mas compensa pelo bom atendimento e a qualidade dos alimentos”. Porém para a estudante de comunicação Joelma Aparecida, "é muito caro", por isso não freqüenta a cantina.
Maria Janaina Vieira, estudante do 2º semestre de Jornalismo, tem um problema maior com a lanchonete. Ela é vegetariana e não encontra muitas opções no cardápio. Janaina diz que os preços são altos e não compensa porque às vezes a comida não está saborosa, embora o atendimento seja bom. Ela critica o monopólio comercial, pois é a única cantina do IESB. Os funcionarios da lanchonete foram procurados, porém não quiseram dar entrevista devido a falta de autorização, no entanto um dos empregados da cantina pareceu intimidado com a entrevista.
A cantina possui uma bela decoração, está situada no primeiro piso da faculdade. Quem desejar lanchar deve preparar o bolso e não ter pressa se for nos horários de pico. Mas sem duvida terá um bom atendimento e, dependendo do paladar, uma boa refeição.

O sistema único de saúde do Brasil





No ano de 2008 o Brasil comemorou os 20 anos do renascimento da constituição. Porém, não se pode esquecer que junto a Constituição Federal de 1988, nasceu também o Sistema Único de Saúde, o SUS.


O SUS foi instituído para que todos os brasileiros tenham acesso à saúde. Antes da criação do sistema, o programa de saúde brasileiro era de responsabilidade do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). O atendimento era restrito aos constribuintes do INAMPS. Os brasileiros que não pagavam ao sistema dependiam de serviços filantrópicos, como exemplo as antigas casas de misericordia.


Atualmente o SUS engloba vários programas. Eles são centros e postos de saúde, hospitais, laboratórios, hemocentros, além de fundações e institutos de pesquisa, como a FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Vital Brazil, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).


Faz-se necessário esclarecer que apesar das melhorias ocasionadas da criação do sistema e, do fato de que o SUS é uns dos únicos sistemas publicos de saúde gratuitos no mundo. Ainda assim a saúde publica brasileira deixa muito a desejar.
Segundo Fátima Machado, enfermeira do centro 01 de Sobradinho e participante do programa de acolhimento do SUS, nos 15 anos que trabalha com o programa, as principais queixas são a falta de capacitação para o servidor e, principalmente a necessidade de um bom gerenciamento. Fátima diz ainda que é preciso implementar uma política de humanização, pois o ato de cuidar cada dia se torna mais mecânico. Para a colega de trabalho de Fátima, Miriam Lucena, também enfermeira e atuante do SUS há 11 anos, o que mais sente falta é de material. Ela também faz criticas a gestão, "O SUS não acompanha a evolução das doenças causadas pela vida sedentária dos dias atuais".


As duas enfermeiras são otimistas com relação ao sistema único de saúde, para elas, ainda que lentamente, o sistema público está evoluindo para um atendimento melhor. Fátima diz que embora tenha muitos desafios no trabalho, ainda sim é gratificante o resultado final, "Se não fosse gratificante não estaria no SUS até hoje". Miriam conta que já viu muitos colegas desistirem e perderem a fé no programa, mais afirma que mesmo em meio as dificuldade e querer mudar de secretaria devido à má gestão, o sistema de saúde no futuro será melhor. Por mais que esteja andando a passos de tartaruga. Para acelerar, o programa depende de cada um de nos, pois o SUS é uma conquista nossa e devemos cuidar dela.

quarta-feira, 18 de março de 2009

O trabalho infantil na capital do país


O trabalho infantil diminuiu no Distrito Federal de 2007 para 2008. Esse é o dado que consta no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. No entanto para J.C de 10 anos que mora no entorno e, vende canetas a noite para complementar a renda familiar, o dado não tem nenhum significado.

A "criança" é a mais velha de cinco irmãos. E vive com o pai, Jeovani Coonceição de Jesus. Ele sai sosinho todos os dias do Denox, bairro pobre onde mora, quandoo anoitece para trabalhar. É um longo percurso até o ponto onde vende as canetas e mendiga: um famoso bar localizado na quadra 02 de Sobradinho, região adiministrativa do DF.

O caso de J,C foi abordado junto à psicologa Irlane Costa, funcionária do programa de erradicação do trabalho infantil (PETI), que o reconheceu de um de seus programas de apoio ao menor. Segundo ela a criança morava com a avó, que faleceu recentemente. Em conseqüencia do fato, o menor foi encaminhado para um abrigo infantil. Entretanto, J.C evadiu do local onde se encontrava e, está desaparecido.

No conselho tutelar da cidaade, a piscicóloga conta que no momento o número de crianças trabalhando em sobradinho é quase nulo. O que incide é a mendicância. Ela diz que nos casos de exploração do menor que registra são efetuadas medidas sócioeducativas com as crianças e, acompanhamento familiar, juntamente com o programa de transferência de renda, Bolsa Família.

Segundo a psicóloga, as políticas públicas não são suficientes para responder aos problemas sociais do país. "Esses programas governamentais fucionam apenas como sedativos para algumas situações de trabalho infantil quando o menor é carente. Mas não há nenhum indicador que mostre o efeito de tais políticas públicas", diz ela. Irlane acredita que o PETI precisa passar por varias reformas a fim de acompanhar melhor os casos. E desta forma obeter uma solução para os problemas familiares que variam da extrema pobreza, a uma cultura que favorece o trabalho infantil.

( A indentidade do menor foi preservada, segundo as normas vigentes da legislação brasileira).


terça-feira, 17 de março de 2009

O anjo mau


Psicopata, assassino em série, possui requintes de crueldade e , mesmo assim, adorado! O seriado de tv Dexter, fabricado nos estúdios norte- americanos, apesar do estilo duvidoso caiu nas graças do publico. O protagonista Dexter é um serial Killer, alguém com serios problemas pisciquiátricos e, capaz de levar a audiência às alturas.
As pessoas o compreendem e aprovam. Dex é considerado um heroi às avessas, pois mata apenas outros assassinos. Anjo ou demônio, o que dexter é?
Ele não sente nada além do desejo de matar. Foi ensinado pelo pai a fazer do disturbio algo "benefico" para a sociedade. Frio e calculista, não ama ninguem e, ainda assim é amado pelo publico. Qual é o segredo? Seria o fato de seus episodios serem tão surpreendentes, ou a voz do nosso lado obscuro que nos identifica com o personagem? Pódemos crer que ele representa o vingador escondido em nós? E quais danos o seriado poderia causar se alguém do mundo real resolvesse despertar esse vingador e se espelhar em Dexter?

Para entender o 68

"Reveillon como aquele só uma vez na vida". Luíz Buarque de Holanda usa esta frase para se referir a badalada passagem de ano de 1967- 1968 que ocorreu em sua casa. Mais do que um ritual de final de ano, a festa conheciada como " o ultimo baille da ilha fiscal" sintetizou toda loucura de 68. Desde os ditos "males"; o homossexualismo e as drogas, a exacerbação da revolução cultural que a juventude promovia, como a ruptura de valores familiares, a liberdade sexual, e o envolvimento político da sociedade.


Os jovens saíam as ruas para protestar contra o governo, declararam guerra a velha sociedade capitalista e hipócrita, despejaram sua vontade de mudar o presente. Os jovens de 68 foram os grandes responsaveis pela quebra com os padrões tradicionais de comportamento, um pequeno, porém necessaario ensaio do que ocorreria nos anos 80 e 90. A ascensão das mulheres no mercado de trabalho, a legalidade do sexo, o ápice dos divorcios, a luta contra preconceitos e em prol do meio ambiente, combinando uma crescente e perigosa individuálidade, e mais um leque de outros acontecimentos.


A revolução de 68 parecia ganhar o mundo e além, mas como o reveillon na casa dos Buarque de Holanda, terminou com os móveis quebrados, uma ressaca geral entre os convidados e um burburinho daquilo que prometia ser um grande acontecimento... Com a implantação do ato institucinal numero 05, as manifestações foram reprimidas e os novos ideais viraram apenas lamentações. Iniciando assim oque seria o periodo mais obscuro da ditadura militar.